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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal e um 2011 de muita paz


Queridos leitores, seguidores, amigos,

Desejo a vocês um Natal muito caloroso e amoroso, junto aos seus.

Desejo um 2011 com muita saúde, pois a máxima de que com ela se corre atrás do resto, é verdadeira...palavras de quem morou por 2 meses em um hospital e esteve entre a vida e a morte.

Aliás, a vida é linda, deve ser curtida ao máximo...máximo desde que se respeite os limites (regras/normas/leis) e o espaço alheio.

Ultimamente, as pessoas estão muito consumistas, muito individualistas e muito egoístas. Em um mundo em que o dinheiro é "Deus", vale mais quem tem mais.

Em tempos de planejamento para o ano vindouro, é preciso refletir sobre a dimensão que esta inversão de valores está tomando...

Um lindo 2011 pra você...com muita paz, amor, alegria, além dos amigos e da família por perto.
Abraços, Marcela França

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A importância do treinamento


Hoje, falamos muito da importância do cliente, de sua satisfação, que só ele pode demitir todos de uma empresa de uma só vez, bastando pra isso, deixar de comprar naquele estabelecimento. Mas como tudo, existe um porém...

Assim como eu, os clientes (todos que converso entre alunos, amigos e familiares) não estão satisfeitos, embora todos os empresários "rezem a mesma cartilha" da necessidade desta tão falada "satisfação."


O "se não" está exatamente na questão de que os empresários (não empreendedores) desconhecem a fundamental importância dos funcionários ou se preferir, colaboradores, neste processo.


Vamos explicar. Existe uma estratégia de marketing chamada Marketing de Relacionamento, cuja finalidade é desenvolver um relacionamento de confiança e duradouro com os clientes, para que os mesmos se tornem fiéis (outra polêmica, assunto para um outro post) à marca. Junto com essa estratégia existe outra chamada CRM - Customer Relationship Management ou Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente, que visa mapear os hábitos e desejos dos clientes para poder oferecer aos mesmos, produtos/serviços que satisfaçam ou superem suas expectativas. Essas duas estratégias de marketing de nada resolverão se não houver, na empresa, uma cultura pró-cliente (lembrando que para ser considerado cultura, todos devem conhecer e praticar estes valores).


Assim, voltamos ao gargalo de muitas empresas. Apesar dos empresários conseguirem perceber a relevância destas estratégias, eles não perceberam que ambas só são possíveis a partir de uma terceira, Endomarketing ou Marketing Interno.



Endomarketing siginifica dar a devida importância ao colaborador. É ele que está frente a frente com o cliente (externo). Aliás, passaremos a chamar este colaborador de cliente interno. Se ele não "compra" a ideia do que está sendo passado, da filosofia da empresa, de sua missão e valores, ele não passa adiante. Sendo assim, um processo seletivo e um treinamento bem feito tornam-se essenciais (eu diria vitais) antes de se começar a trabalhar. Isso já é um procedimento padrão naquelas empresas ditas "bacanas", mas as outras empresas, que são a maioria, infelizmente ainda consideram treinamento um custo ao invés de investimento (diga-se de extrema necessidade).

Além do treinamento, a prática de Endomarketing faz com que este "cliente interno" sinta-se valorizado, já que defende uma gestão participativa, no qual ele faz parte do processo; contribui com ideias; preocupa com a melhoria contínua; recebe desafios; veste a camisa; tem postura e atitudes de empreendedor (intraempreendedor) e está ciente das práticas da empresa, através de uma comunicação eficaz.


Enfim, o recado de hoje é, empresários, passem a agir como empreendedores e a enxergar o treinamento como um investimento de extrema valia.


Abraços e nos vemos por aqui.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Intraempreendedorismo: a bola da vez


Nos últimos anos, muito se falou sobre empreendedorismo e sua importância na geração de empregos, principalmente tratando-se de micro e pequenas empresas, além da importância para o desenvolvimento econômico de um país. Hoje se sabe que para ser empreendedor não é preciso ser empresário, é o que chamamos de intraempreendedorismo.

Este termo permeia o mundo empresarial há duas décadas, mas atualmente vem ganhando mais força e respeito. As empresas estão à caça de profissionais proativos, visionários, capazes de ter idéias e colocá-las em prática. Nunca a criatividade, aliada ao bom-senso e à motivação, esteve tão em alta. Como é de conhecimento de qualquer profissional, o mercado global apresenta-se cada vez mais competitivo e pessoas com gana para inovar e empreender dentro das empresas são cada vez mais cobiçadas.

Estes intraempreendedores ou empreendedores corporativos são muito produtivos à medida que conseguem fazer acontecer, mesmo com o orçamento apertado. São pessoas que não trabalham baseados na repetição ou rotina. São o oposto daqueles que reclamam de tudo e só gostam de sua “zona de conforto”. Intraempreendedores são profissionais inquietos, que estão sempre em busca de algo melhor, inovador, diferente ou desafiador. São verdadeiros agentes de mudança.

No entanto, para que projetos empreendedores gerem resultados, é preciso que a empresa possua uma cultura diferenciada, aberta, que estimule o desenvolvimento e a geração de idéias. Em empresas assim, os erros servem de aprendizado. Já em outras empresas, chefes inseguros podem servir como “um balde de água fria” em profissionais dinâmicos e dedicados, em busca de melhorias. A sugestão é abandonar o “barco” antes de se frustrar e virar “um produto do meio”.

Algumas empresas são exemplos clássicos de intraempreendedorismo e estímulo à inovação. A 3M é conhecida por seu espírito inovador. São 35 unidades de negócios, organizadas em seis áreas. O seu sucesso se pauta na habilidade de combinar tecnologias. Seus funcionários são estimulados a criar e é por isso que um dos valores da empresa é “desenvolver e reconhecer a diversidade de talentos, iniciativas e a liderança de nossos funcionários”. Na empresa Google ser um intraempreendedor é condição sine qua non para se tornar um colaborador. Seu ambiente de trabalho, altamente inspirador, deixa qualquer um com inveja. Na Disney, os membros do elenco, como são chamados os funcionários, são também estimulados a fazer diferente, fazer o que for melhor para a satisfação dos clientes e gozam de autonomia para isso. Tudo começou pelo seu fundador, Walt Disney que acreditava na importância dos sonhos, mesmo que parecessem impossíveis naquele momento. Hoje a organização é referência em prestação de serviços.

Ouve-se muito, principalmente de pessoas mais acomodadas, que o emprego está difícil, porém, o diferencial do empreendedor é justamente a capacidade de identificar oportunidades, de não se acomodar e de fazer acontecer.

A competência empreendedora pode ser desenvolvida e acredito que deveria ser estimulada desde a infância, respeitando o desenvolvimento adequado de cada faixa-etária. Ela pode ser introduzida pela família, com o apoio das escolinhas, seguidos pelo ensino fundamental e médio, culminando nas universidades. Pode se explorar bastante a criatividade, quebrando paradigmas através do pensar e do fazer diferente e trabalhando temas associados, como gestão financeira, marketing, logística, relacionamentos interpessoais e outros, de maneira lúdica, utilizando-se de jogos, teatros, dinâmicas e feiras.


Texto original (e readaptado) do artigo escrito para o Jornal Hoje em Dia em 26/10/2009, caderno Empreendedorismo.

domingo, 24 de outubro de 2010

Empreendedorismo já



Infelizmente, não faz parte da cultura brasileira educar os filhos para serem empreendedores. Somos criados para passarmos no vestibular e sermos empregados (com carteira assinada), se possível em uma empresa de renome, de preferância uma multinacional. Se gostarmos de estudar então, aí o nosso futuro estará garantido passando em um bom concurso público. Garantias e garantias são as preocupações de nosso povo. Somos uma nação que se acostumou a jogar na retranca, na defensiva, não partimos pro ataque...pode ser muito arriscado (garantia de novo).

Fato é que os pais (salvo pais empresários) e a escola (até o ensino médio ou até mesmo a universidade) não nos preparam pra sermos empreendedores. É possível sim, que ambos, dentro dos limites de cada idade e com o linguajar adequado, ensinem as crianças e os adolescentes a empreenderem.
Um diferencial do empreendedor, fora algumas características (ver post "Sucesso") é não ficar limitado e focado apenas em seu objeto de estudo. O empreendedor estuda o mundo, conhece e cria tendências, sabe como está a economia, os avanços tecnológicos, as discussões sobre sustentabilidade, toma conhecimento dos resultados do CENSO e mesmo não acreditando nos políticos, sabe o que está acontecendo neste meio, ficando por dentro das leis que podem afetá-lo. Isso é o que chamamos de "Ambiente de Marketing" e conhecer tudo isso pra saber como essas coisas afetam a empresa (negativa ou positivamente) e assim poder tomar uma decisão assertiva é o que chamamos de análise SWOT.
Sim, é ótimo que você saiba muito sobre o que faz, mas não dá pra ficar só nisso. Por isso, leia muito, leia sobre tudo, viaje, aprenda outros idiomas, esteja aberto às mudanças e evoluções (inovações) e esteja preparado para as oportunidades. Faça amizades, feche parcerias, saiba trabalhar em equipe e também valorizar a sua equipe. Tenha suas convicções, mas saiba escutar e respeitar outras ideias. Ninguém é tão bom e tão autosuficente pra não precisar se relacionar.
Há muito o que se falar sobre Empreendedorismo. Assim, nos vemos por qui em outros posts. Este assunto vai longe...
Abraços,
Marcela França
@marcela6mkt

domingo, 17 de outubro de 2010

Networking e Mídias Sociais


As redes socias online estão gerando oportunidades de trabalho. Trabalho pra quem as criam e trabalho pra quem sabe aproveitá-las. Cantores de chuveiro estão se tornando conhecidos e sem precisar de muitos recursos financeiros, caem nas graças do povo, sendo aprovados ou não por estes, de acordo com o número de visitas que recebem. Profissionais liberais divulgam seus trabalhos e empresas fortalem suas marcas e ainda realizam vendas.

Como citado em outra postagem, relacionamentos são muito válidos neste atual mundo competitivo de trabalho. Nisso, as redes sociais online são muito interessantes também. Você consegue conversar com amigos, colegas de alguma outra rede social (academia, clube, igreja, instituição de ensino, família, etc) e também reencontrar aqueles antigos colegas que por conta de eventualidades sumiram de sua vida.


No entanto, é preciso tomar cuidado. Nós, individualmente somos uma marca e igual às marcas das empresas, também carregamos e transmitimos valores. Valores estes, transmitidos a partir de nosso comportamento, do que falamos e de como agimos (inclusive nas situações de conflitos). Na Internet, tudo isso pode ser percebido através do que escrevemos, de nossas fotos e de nossos vídeos...lembrando que nesta era digital e virtual, vivemos um constante BBB.


Tudo bem se tenho apenas 16, 18 ou 20 e poucos anos e não me preocupo com nada disso hoje e só quero zoar. Aí vai alguns exemplos pra reflexão...A nossa queridíssima Xuxa teve o maior trabalho ao ter que tirar do mercado fitas de vídeo nada infantis de um trabalho anterior que não condizia com o trabalho atual, mesmo tendo sido realizados em épocas diferentes. Hoje ao abrir o Yahoo, a nótícia principal falava que a mulher de Serra, segundo ex-alunas, havia admitido em sala de aula ter interrompido uma gravidez (atitude completamente contrária aos ideais que seu marido diz ter), o que não pegou nada bem.


Portanto, queridos leitores, cuidado porque o que você faz hoje, pode lhe atrapalhar amanhã.


Um grande abraço e nos vemos por aqui.

sábado, 16 de outubro de 2010

O poder das mulheres


Atualmente, as mulheres estão em alta no mercado. Estão "carregando os homens nas costas". Finalmente, depois de décadas de luta...


Segundo especialistas em RH e mercado de trabalho, apesar delas ainda ganharem um salário inferior aos homens dentro dos mesmos cargos e funções, elas são preferência no momento da contratação. Não se trata de um texto de uma feminista, ok. No entanto, de acordo com as estatísticas, elas estudam mais e levam este mais a sério, assim estão somente colhendo o que plantaram.


Os homens, em sua maioria, são extremamente racionais, generalistas e holísticos, características bastante valorizadas. Porém, as mulheres além de perceberem o todo, também são atentas aos detalhes, às minúcias. Com o lado emocional mais aguçado, conseguem perceber melhor as angústias e desejos dos clientes, sabendo fazer das exceções as regras, não tratando tudo de forma padronizada. Desta maneira, satisfazem os clientes com maior eficácia e hoje sabemos, o cliente é quem manda nas empresas. São eles que ditam o "ibope" de uma empresa e seu período de existência.


Além disso, dão conta de multitarefas ao mesmo tempo (se parecem com as gerações Y e Z neste quesito), sem reclamarem ou demonstrarem cansaço extremo. Não se estressam com facilidade. Trabalham, cuidam da casa, dos filhos, do marido e de si com a mesma atenção, não precisando focar em um e esquecer do outro para dar conta.


No entanto, faz-se necessário que a mulher saiba distinguir em que momentos essa igualdade se torna perigosa. Estudar, trabalhar, disputar posições e saber usar certas características da natureza feminina (supracitadas) a seu favor é muito saudável. Infelizmente, algumas mulheres estão se igualando em outras situações também e se perdendo neste jogo, como beber demais, fumar demais, trocar demais de parceiros, além de, às vezes, usarem o corpo e o poder de sedução de forma indiscriminada e vulgar. Tais atitudes, trazem desvantagem competitiva. São percebidas e não são nada valorizadas no mercado de trabalho.


Portanto, mulheres, usem suas habilidades de forma inteligente que os resultados virão. Fica aí o meu conselho e abraço.


Obs: a foto é uma brincadeira com meu sócio em consultoria, Eduardo Bomfim. Amigo, palestrante, consultor e professor universitário muito respeitado.


Como dica, assistam ao vídeo do também consultor, Waldez Luiz Ludwig no Jô Soares (You Tube).




sábado, 11 de setembro de 2010

Em prol do EAD e da boa gestão do tempo

Vivemos em uma época em que primamos pela agilidade, conforto e praticidade. Como diz o velho ditado “tempo é dinheiro” e uma das competências valorizadas em um profissional hoje é a gestão do tempo.

Somos todos cobrados como super-heróis. É preciso dar conta do trabalho, de casa, dos filhos e ainda fazer mil cursos de qualificação: atualização, idiomas, pós-graduações, etc. Além disso, há que se participar de congressos, feiras e festinhas, já que o que manda hoje é o seu networking. Se for mulher, é preciso incluir na lista ser mãe (o que é bem diferente de ser pai), ser magra e ser bonita (o que custa tempo e dinheiro).

Enfim, o que qualquer cliente de um serviço quer hoje é solução para os seus problemas de maneira eficaz e rápida. A empresa que oferece essas facilidades como praticidade e conveniência, tem uma enorme vantagem competitiva frente às outras.

O que acontece ainda em relação ao EAD é um grande preconceito por parte de quem não conhece bem a proposta e não percebeu que o mundo muda e consequentemente as empresas, os processos e o comportamento das pessoas precisam mudar e se adequar/adaptar a esse novo estilo de vida imposto por fatores externos como a evolução da tecnologia e desenvolvimento da economia, da política, da cultura e até da preocupação com o meio ambiente.

Assim, o Ensino à Distância facilita a vida do cidadão que precisa se manter atualizado; que já tem a prática mas lhe falta a teoria ou até mesmo a representação de um papel (diploma) que garanta à empresa que ele passou por um processo de qualificação e pode assumir mais responsabilidade, culminando em uma promoção.

Essa facilidade traz vários benefícios, como custo baixo para o aluno (mensalidade menor, não gasta com transporte e não gasta com lanches); praticidade, mais tempo para outras tarefas do dia a dia, conforto e comodidade (poder fazer suas atividades em sua própria casa, na hora e do jeito que quiser, inclusive vestindo o que quiser). Pra isso é preciso apenas disciplina, determinação e dedicação, com uma boa administração do tempo.

Pode-se ainda considerar que desta forma o meio ambiente e o trânsito são poupados, tornando-se até uma questão de Responsabilidade Social.

Grande parte dos alunos de EAD são adultos, que sabem o que querem e precisam deste curso por algum motivo. São pessoas sérias e centradas que esperam dos professores e da instituição escolhida, uma postura profissional e um ensino de qualidade.

Portanto, essa relação deve ser de muita responsabilidade e respeito, tanto quanto nos cursos presenciais. Devido ao perfil adulto e (até) mais interessado, é importante que se abra sempre discussões (fóruns) contextualizadas. Nesta via de mão dupla, ajuda muito quando o aluno é interessado e participa das diversas atividades, mesmo quando não avaliativas, como é o caso das salas virtuais, de alguns fóruns e até mesmo do preenchimento do perfil do aluno.

Assim, se você ainda tem preconceito com o Ensino à Distância - EAD, procure saber mais a respeito, leia sobre o assunto na Internet, converse com responsáveis por este setor nas instituições de ensino e com pessoas que fazem cursos virtuais. Quanto ao mercado de trabalho, não tenha medo, o EAD é uma tendência que estará cada vez mais forte e todos nós sabemos, as "rédeas" de sua carreira está em suas mãos, há aqueles que apenas passam pela faculdade sem "agregar muito valor" (rs rs rs), enquanto há aqueles que apesar de nunca terem passado pela faculdade leem muito, são cultos, empreendem e fazem história no mundo.

Abraços e amplie a sua mente.

domingo, 8 de agosto de 2010

Transformando Suor em Ouro


Um livro que indico aos adolescentes, jovens profissionais e até profissionais maduros que não estão satisfeitos com a sua vida profissional e que pensam em mudar, empreender, mas não tem coragem para isso é o livro do Bernardinho, eneacampeão à frente da seleção brasileira de voleibol masculino, "Transformando Suor em Ouro".


O livro, a partir do case deste brilhante técnico de voleibol, dá lições valiosas sobre liderança, persistência, determinação, ética, trabalho em equipe, motivação e humildade. E não é só isso, o economista Bernardinho comanda sua equipe como um verdadeiro administrador. Trabalha com uma equipe multidisciplinar de profissionais, faz planejamento estratégico, incluindo um estudo tático e minucioso de sua "empresa" e da concorrência, além de usar os quatro princípios da administração: planejamento, organização, direção e controle. Não é por acaso que vitórias são constantes na vida deste técnico e sua equipe.


Após ler o livro você fica com uma enorme vontade de "fazer e acontecer". Por isso, indico este livro àquelas pessoas que estão precisando de um empurrãozinho. Uma boa leitura a todos e sucesso!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sucesso!!!


Adoro ler sobre personalidades, empresários bem sucedidos e pessoas que alcançaram êxito profissional de alguma forma. É isso mesmo, tal curiosidade tem a finalidade de descobrir o segredo destas pessoas. Qual a fórmula mágica? Tchan...tchan...tchan...tchan...Vou dividir minha descoberta com vocês agora. É lógico que não há nada como passos 1, 2 e 3 e depois você vira "o cara". Porém, existem pontos em comum sim. Todas elas têm em comum duas ou três características que as tornam relativamente parecidas e relativamente diferentes dos demais. As pessoas de sucesso, empreendedoras ou intraempreendedoras (pessoas com características de empreendedores, mas que não são empresários) são pessoas inquietas, que possuem um sonho, mas que diferente de uma grande maioria não ficam apenas "ruminado" este sonho por toda a vida ou trocando de sonho a cada dificuldade. Estas pessoas idealizam e agem. Nem sempre conseguem na primeira tentativa, aliás esta é outra característica em comum. Elas tentam, caem, tentam, caem, tentam, caem e continuam acreditando em seus sonhos. São extremamente perseverantes, até que, um dia "a coisa" dá certo e muito certo e estas pessoas se tornam celebridades...reconhecidas nacionalmente ou até internacionalmente pelo seu "dom". Dom? Dom em inglês é "gift". Uau ou wow! Será que Deus presentearia uns e outros não? Agora tenho que me lembrar do tempo em que era estudante de educação física na UFMG (pois é, também me graduei nesta área) e coordenava pesquisas sobre "Desenvolvimento de Talentos". Discutíamos horas a fio sobre o que é inato e o que é experiência adquirida. Nós, pesquisadores e os estudiosos que pesquisávamos não acreditávamos muito nessa estorinha de dom. A gente acreditava em "ralação" mesmo, chamada de forma bonitinha e politicamente correta de "prática deliberada". Aliás, existia até uma lei dos "10 anos de prática deliberada" defendendo que ao final de dez anos de muita ralação se chegava ao topo de uma profissão. Na época estudávamos as áreas de esporte, música e ciências. Fato é que depois destes estudos continuei observando as pessoas e lendo muito, como disse no começo, sobre pessoas de sucesso. Nossa tese sempre se confirmava.


Comece a ler também sobre pessoas que você admira profissionalmente e que hoje são reconhecidas pelos seus feitos. Pesquise a trajetória delas e verá que não foi fácil, que não houve sorte envolvida. Sorte (digo sucesso) dos outros é o refresco dos fracassados e dos sonhadores de mesas de bar. Também não há talento (inato) que perdure sem trabalho, sem muita luta.




Assim, amigo (a), não fique apenas sonhando. Sonhar é importante. Fazer do sonho, um objetivo de vida, mais ainda. Planejar, pesquisar, buscar e administrar recursos (materias, financeiros e humanos) para realizar este objetivo é um grande passo. Mexa-se!!!E não se esqueça de seus contatos. Estamos no mundo dos "relacionamentos". Um grande abraço e boa sorte (digo boa ralação).

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Liderança


Insisto em dizer que a equipe é o reflexo de sua liderança. Somos aproximadamente 192 milhões de brasileiros tristes hoje (02/07/2010) com a derrota do Brasil para a Holanda. Na minha opinião, faltou equilíbrio emocional dos jogadores na hora em que mais precisaram, após o segundo gol da Holanda. Já gostei muito do Dunga, inclusive por demonstrar ser muito equilibrado na época de jogador. No entanto, esta foi justamente a competência que lhe faltou à frente da seleção brasileira. Não entendi nada! No começo acreditei que a imprensa estava o perseguindo, mas depois percebi que a imprensa (muitas vezes chata mesmo pra quem é a bola da vez) estava apenas fazendo o seu papel, o de mostrar o mundo do futebol aos milhares de brasileiros que praticamente param suas vidas pra viver aquele momento. O Dunga ali não era apenas o Dunga, assim como os seus jogadores não eram apenas o João, o José e o Joaquim...todos eles estavam representando a sua nação, mas parece que eles e principalmente o "líder" não tinham tanta ideia da responsabilidade que carregavam. Como poderíamos esperar equilíbrio de Felipe Melo em um momento de tensão e conflito, se o seu técnico era capaz de usar de ironia e palavras de baixo calão em coletivas de imprensa. Também não gostei quando Júlio César, considerado o melhor goleiro do mundo fez uma declaração bem no início da Copa dizendo que a bola, Jabulane, era igual a bolas que se vendem em supermercado. Tudo bem que o "tal problema com a bola" foi um consenso entre jogadores, porém certas coisas podem ser pensadas, mas não precisam ser ditas. Lembrando novamente que as pessoas que estavam ali representavam o Brasil e toda a sua população. Assim, o mínimo que eles poderiam ter feito, era agir com postura, apresentar um comportamento adequado e jogar um bom futebol. Se nem todos jogaram um "fair play" como a Costa do Marfim e tiveram reações absurdas como a França...o problema era deles. Isso não significava que também precisávamos sair de maneira feia da Copa. Quer saber, bonito mesmo fez o nosso arquiinimigo Maradona, que cumprimentou todos os seus jogadores depois da lamentável derrota para a Alemanha com sabor de goleada, enquanto o nosso "zangado" simplesmente deu as costas depois de nossa derrota, que nem foi tão feia assim.


Por isso, volto a lembrá-los leitores, a liderança tem papel fundamental em sua equipe, que é reflexo da mesma. Abraços e que nosso time possa fazer mais bonito na Copa de 2014 que sediaremos. Que todos se lembrem disso e se comportem como bons anfitriões...sem deixar os convidados vencer, é claro.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Relacionamentos


Já vi alguns alunos meus, principalmente os chamados CDFs virarem a cara quando digo da importância de se relacionar, de frequentar os churrascos da turma, de participar dos eventos realizados e às vezes, até de "matar aula" pra reunir em um bate-papo gostoso. Fato é que também já fui uma dessas pessoas, mas descobri a tempo que a melhor maneira de viver e de até arrumar um bom emprego é se relacionando (não só com os livros e os professores), mas com os colegas de igual posição. Isso é o que chamamos hoje de "networking". Todos já ouviram falar no QI, hoje em dia "quem indica" e é assim que nos tornamos conhecidos no mercado de trabalho. Haja vista, a relevância que as redes sociais (online ou off-line) ganharam. É lógico, que o nosso nome funciona como uma marca. Assim, quanto mais credibilidade e confiança essa marca passar, melhor será a sua cotação no mercado de trabalho. Se o objetivo é ampliar a sua rede de relacionamentos (networking) não adianta muita coisa encher a cara no churrasco ou no barzinho e falar e fazer bobagens. Desta forma você só estará "jogando o seu nome na lama", o que deixará sua marca lá embaixo. A forma como você se veste, seu conhecimento e o jeito como se comporta contribuirão para o seu posicionamento, a maneira como a sua marca é vista pelas pessoas, mas isso é papo pra outra postagem.


Então, que tal largar um pouco esse livro e ir para o barzinho com os amigos torcer pelo Brasil? Porém, juízo, lembre-se que suas atitudes refletem no valor de sua marca e se beber, não dirija. Um grande abraço.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Gestão da Disney


Como algumas pessoas me chamam de "menina da Disney" (apelido carinhoso pelo "menina") nada melhor do que começar esse blog falando dela. Esse é um lugar encantador e todos que já estiveram na Disney, sabem do que estou falando. Isso porque os colaboradores, além de serem devidamente reconhecidos pelos gestores, são muito bem treinados e inclusive, são chamados de "membro do elenco", uma vez que fazem parte do show. Aliás, nós (visitantes) somos gentilmente chamados de "convidados". Quem não gosta de ser um "convidado" em uma festa de casamento, aniversário ou churrasco? A Disney, diferente de muitas empresas no Brasil que ainda insistem em uma gestão "burra" (desculpe-me pela expressão) de custos, sabe o quanto o cliente é importante e realmente prima por sua satisfação. Lá a exceção também é regra. Quantas vezes você já não passou raiva escutando os funcionários "bem mandados" de algumas empresas dizendo "aqui não pode", "aqui isso não é permitido", "sinto muito, mas não dá", "desculpe, mas é regra da casa". Na Disney, existem sete diretrizes de bom atendimento, como "cumprimentar e dar as boas vindas a todo e qualquer convidado". Além disso, há o "take 5", no qual o colaborador é estimulado a tirar 5 minutos do seu dia pra fazer um cliente feliz. Essa vocês não vão acreditar, mas lá o colaborador tem autonomia pra tomar atitudes em prol do cliente, como por exemplo, "se uma criancinha deixa sua pipoca cair no chão, o colaborador pode dar a ela outra pipoca sem nenhum custo", lembrando-se que a missão da Disney é "Alegrar as pessoas". O resultado é que todos que vão lá, saem super satisfeitos, querendo voltar (e voltam), indicando pra outras pessoas (propaganda boca a boca) e com isso nem precisa falar sobre a lucratividade da empresa, né. Lembrando que tudo o que uma empresa precisa pra ter lucro é vender e ela vende para os clientes, por isso a importância do foco no foco do cliente e a satisfação deste. Então, empresas que praticam a gestão de custo a todo custo, será que seus clientes estão satisfeitos? Será que eles retornam? Será que eles indicam? Será que vocês estarão vivas a longo prazo?

Pessoal, pena que não dá pra compartilhar aqui tudo sobre esta empresa admirável, mas podemos trocar mais ideias em minha palestra. Um grande abraço.