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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Empreendedor, kd vc???






Este mês, fiz dois cursos muito interessantes sobre EMPREENDEDORISMO: metodologia "Bota pra fazer" da renomada instituição americana Endeavor e o EMPRETEC do SEBRAE/ONU, que dispensa comentários (pra não haver dúvidas...só elogios). Depois de muito aprendizado, brinquei que ou me tornaria uma super empreendedora ou uma mega professora de empreendedorismo. Fico com as duas opções, é claro...


Brincadeiras a parte, algumas lições se destacaram:

- ter metas: não há como lutar por algo que nem você sabe o que é. Portanto, o primeiro passo é estabelecer metas. Estas metas devem ser, além de desafiadoras: específicas, mensuráveis, alcançáveis, realistas, temporais e ainda ter um significado pessoal (SMART - specific, measurable, achievable, realistic, timing);

- ir atrás das informações: não adianta ficar no "achismo", é preciso procurar e verificar as informações, inclusive, pessoalmente. Pesquisa de mercado (marketing é isso...não é só vendas, não é só propaganda e muito menos, oba oba);

- comprometimento e persistência: ninguém consegue vencer um desafio se não houver
dedicação, determinação e disciplina (até parece um Projeto que criei que utilizo com meus
alunos "Projeto OSDDD - Obtendo Sucesso através de Determinação, Dedicação e
Disciplina"). Pra isso indico os filmes "A procura da felicidade" e "Desafiando gigantes", assim como o livro "Transformando suor em ouro" do técnico de voleibol Bernardinho ou para os mais preguiçosos, "Nunca deixe de tentar" sobre a vida do jogador Michael Jordan, também comentado por Bernardinho;

- Rede de contatos: hoje em dia, no mercado de trabalho, os contatos são o que há de mais
importante. Eles indicam, facilitam, agilizam processos...fazem acontecer. Participe de eventos
profissionais e sociais e não se esqueça de pegar e entregar cartões de visita. Porém, cuidado para não ser voraz demais...tudo a seu tempo, saiba esperar pela melhor oportunidade.


E por falar em oportunidade (sem querer ser contraditória), o que já vinha refletindo a respeito e serviu para consolidar meu pensamento durante estes cursos foi: "não existe uma oportunidade ideal, nós é que fazemos a oportunidade". Gosto de fazer uma analogia com a moçadinha de hoje falando sobre casamento..."estou esperando a minha estabilidade financeira". Aos meus 14 anos de casada me sinto no direito de dizer: quem fica esperando pela estabilidade financeira, não casa nunca.


Assim, percebo que há muitos "empreendedores de mesa de bar" (parafraseando um discurso maravilhos do publicitário Nizan Guanaes à uma turma de formandos) que dizem fazer e acontecer nas noites do final de semana, mas que são incapazes de agir na segunda pela manhã. Tem muita gente sonhando, mas pouca gente fazendo acontecer. As pessoas escondem os seus medos na "busca do ideal" e deixam pra realizar seus sonhos "um dia". Como "um dia" significa "nunca"... já viu, né.


Então, vamos lá, trace suas metas, pesquise, persista (a maioria dos grandes empresários quebraram algumas vezes e/ou ouviram "não" muitas vezes) conheça pessoas e AJA.

Sucesso! Abraços!

Nos vemos por aqui...

Marcela França





quarta-feira, 23 de março de 2011

As 11 regras de "Bill Gates"*

1. A vida não é fácil — acostume-se com isso.
2. O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
3. Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
4. Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
5. Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.
6. Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.
7. Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.
8. Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!
9. A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
10. Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
11. Seja legal com os CDFs. Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.

* Estas 11 regras não são de Bill Gates. Pra provar o poderio da Internet, alguém lançou essa versão na Internet em 2000 e ainda com uma estorinha de que ele havia feito este discurso em uma escola dos EUA em 5 minutos. Porém, este texto, na verdade, é de autoria de Charles J. Sykes, comprovando a regra nº 1.

domingo, 23 de janeiro de 2011

A beleza da Estética


Atualmente, um dos melhores mercados para se investir, no Brasil, é o da beleza. Este mercado não para de crescer e já movimenta 49,4 bilhões de reais em receita. O país já ocupa o 3º lugar no ranking mundial de mercado de produtos de beleza. De acordo com o Instituto Data Popular, a demanda por cosméticos pelo consumidor de baixa renda, vem aumentando em média 10,7% nos últimos 5 anos e em uma pesquisa recente pelo Datafolha, 80% dos entrevistados consideram os gastos com cosméticos e tratamentos estéticos como investimentos essenciais.


Portanto, empreender nesta área pode e deve ser altamente lucrativo. No entanto, é importante lembrar que quem abre um negócio precisa entender não somente da parte técnica em questão, no caso a estética, mas também de como se gerir este negócio.


Com tamanha devoção à beleza, o que já fazia parte da cultura brasileira e que hoje está ainda mais exaltado, surgem com muita força os exageros, as práticas perigosas, o modismo descabido, a falta de ética por parte de consumidores e profissionais relacionados à beleza.


Por outro lado, também se nota o aumento da qualificação de muitos destes profissionais, assim como dos produtos e serviços oferecidos. Falando em tratamentos estéticos, hoje os profissionais da área sabem da importância de se trabalharem juntos, a favor do cliente. Para o cirurgião plástico, Dr. Rogério Matoso, à frente da clínica de estética Diamond Beauty Center em Nova Lima, Grande BH, é fundamental que esteticistas, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos e médicos (endocrinologistas, dermatologistas e cirurgiões plásticos) trabalhem de maneira multidisciplinar para que o cliente consiga os resultados desejados e tenha suas expectativas atendidas e até superadas, de maneira saudável e positiva. Para ele, o bem-estar e a auto-estima do paciente são fatores muito sérios e devem ser cuidados com muita atenção.


Assim, quem pretende se submeter a algum tratamento estético deve se informar antes (e hoje isso está muito fácil) sobre estes profissionais e sobre os tratamentos para que não haja frustrações ou decepções. E para aqueles que pretendem investir na área, fica a dica que para se manter neste mercado promissor, a constante qualificação é fator sine qua non.


Abraços e um belo dia pra você.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal e um 2011 de muita paz


Queridos leitores, seguidores, amigos,

Desejo a vocês um Natal muito caloroso e amoroso, junto aos seus.

Desejo um 2011 com muita saúde, pois a máxima de que com ela se corre atrás do resto, é verdadeira...palavras de quem morou por 2 meses em um hospital e esteve entre a vida e a morte.

Aliás, a vida é linda, deve ser curtida ao máximo...máximo desde que se respeite os limites (regras/normas/leis) e o espaço alheio.

Ultimamente, as pessoas estão muito consumistas, muito individualistas e muito egoístas. Em um mundo em que o dinheiro é "Deus", vale mais quem tem mais.

Em tempos de planejamento para o ano vindouro, é preciso refletir sobre a dimensão que esta inversão de valores está tomando...

Um lindo 2011 pra você...com muita paz, amor, alegria, além dos amigos e da família por perto.
Abraços, Marcela França

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A importância do treinamento


Hoje, falamos muito da importância do cliente, de sua satisfação, que só ele pode demitir todos de uma empresa de uma só vez, bastando pra isso, deixar de comprar naquele estabelecimento. Mas como tudo, existe um porém...

Assim como eu, os clientes (todos que converso entre alunos, amigos e familiares) não estão satisfeitos, embora todos os empresários "rezem a mesma cartilha" da necessidade desta tão falada "satisfação."


O "se não" está exatamente na questão de que os empresários (não empreendedores) desconhecem a fundamental importância dos funcionários ou se preferir, colaboradores, neste processo.


Vamos explicar. Existe uma estratégia de marketing chamada Marketing de Relacionamento, cuja finalidade é desenvolver um relacionamento de confiança e duradouro com os clientes, para que os mesmos se tornem fiéis (outra polêmica, assunto para um outro post) à marca. Junto com essa estratégia existe outra chamada CRM - Customer Relationship Management ou Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente, que visa mapear os hábitos e desejos dos clientes para poder oferecer aos mesmos, produtos/serviços que satisfaçam ou superem suas expectativas. Essas duas estratégias de marketing de nada resolverão se não houver, na empresa, uma cultura pró-cliente (lembrando que para ser considerado cultura, todos devem conhecer e praticar estes valores).


Assim, voltamos ao gargalo de muitas empresas. Apesar dos empresários conseguirem perceber a relevância destas estratégias, eles não perceberam que ambas só são possíveis a partir de uma terceira, Endomarketing ou Marketing Interno.



Endomarketing siginifica dar a devida importância ao colaborador. É ele que está frente a frente com o cliente (externo). Aliás, passaremos a chamar este colaborador de cliente interno. Se ele não "compra" a ideia do que está sendo passado, da filosofia da empresa, de sua missão e valores, ele não passa adiante. Sendo assim, um processo seletivo e um treinamento bem feito tornam-se essenciais (eu diria vitais) antes de se começar a trabalhar. Isso já é um procedimento padrão naquelas empresas ditas "bacanas", mas as outras empresas, que são a maioria, infelizmente ainda consideram treinamento um custo ao invés de investimento (diga-se de extrema necessidade).

Além do treinamento, a prática de Endomarketing faz com que este "cliente interno" sinta-se valorizado, já que defende uma gestão participativa, no qual ele faz parte do processo; contribui com ideias; preocupa com a melhoria contínua; recebe desafios; veste a camisa; tem postura e atitudes de empreendedor (intraempreendedor) e está ciente das práticas da empresa, através de uma comunicação eficaz.


Enfim, o recado de hoje é, empresários, passem a agir como empreendedores e a enxergar o treinamento como um investimento de extrema valia.


Abraços e nos vemos por aqui.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Intraempreendedorismo: a bola da vez


Nos últimos anos, muito se falou sobre empreendedorismo e sua importância na geração de empregos, principalmente tratando-se de micro e pequenas empresas, além da importância para o desenvolvimento econômico de um país. Hoje se sabe que para ser empreendedor não é preciso ser empresário, é o que chamamos de intraempreendedorismo.

Este termo permeia o mundo empresarial há duas décadas, mas atualmente vem ganhando mais força e respeito. As empresas estão à caça de profissionais proativos, visionários, capazes de ter idéias e colocá-las em prática. Nunca a criatividade, aliada ao bom-senso e à motivação, esteve tão em alta. Como é de conhecimento de qualquer profissional, o mercado global apresenta-se cada vez mais competitivo e pessoas com gana para inovar e empreender dentro das empresas são cada vez mais cobiçadas.

Estes intraempreendedores ou empreendedores corporativos são muito produtivos à medida que conseguem fazer acontecer, mesmo com o orçamento apertado. São pessoas que não trabalham baseados na repetição ou rotina. São o oposto daqueles que reclamam de tudo e só gostam de sua “zona de conforto”. Intraempreendedores são profissionais inquietos, que estão sempre em busca de algo melhor, inovador, diferente ou desafiador. São verdadeiros agentes de mudança.

No entanto, para que projetos empreendedores gerem resultados, é preciso que a empresa possua uma cultura diferenciada, aberta, que estimule o desenvolvimento e a geração de idéias. Em empresas assim, os erros servem de aprendizado. Já em outras empresas, chefes inseguros podem servir como “um balde de água fria” em profissionais dinâmicos e dedicados, em busca de melhorias. A sugestão é abandonar o “barco” antes de se frustrar e virar “um produto do meio”.

Algumas empresas são exemplos clássicos de intraempreendedorismo e estímulo à inovação. A 3M é conhecida por seu espírito inovador. São 35 unidades de negócios, organizadas em seis áreas. O seu sucesso se pauta na habilidade de combinar tecnologias. Seus funcionários são estimulados a criar e é por isso que um dos valores da empresa é “desenvolver e reconhecer a diversidade de talentos, iniciativas e a liderança de nossos funcionários”. Na empresa Google ser um intraempreendedor é condição sine qua non para se tornar um colaborador. Seu ambiente de trabalho, altamente inspirador, deixa qualquer um com inveja. Na Disney, os membros do elenco, como são chamados os funcionários, são também estimulados a fazer diferente, fazer o que for melhor para a satisfação dos clientes e gozam de autonomia para isso. Tudo começou pelo seu fundador, Walt Disney que acreditava na importância dos sonhos, mesmo que parecessem impossíveis naquele momento. Hoje a organização é referência em prestação de serviços.

Ouve-se muito, principalmente de pessoas mais acomodadas, que o emprego está difícil, porém, o diferencial do empreendedor é justamente a capacidade de identificar oportunidades, de não se acomodar e de fazer acontecer.

A competência empreendedora pode ser desenvolvida e acredito que deveria ser estimulada desde a infância, respeitando o desenvolvimento adequado de cada faixa-etária. Ela pode ser introduzida pela família, com o apoio das escolinhas, seguidos pelo ensino fundamental e médio, culminando nas universidades. Pode se explorar bastante a criatividade, quebrando paradigmas através do pensar e do fazer diferente e trabalhando temas associados, como gestão financeira, marketing, logística, relacionamentos interpessoais e outros, de maneira lúdica, utilizando-se de jogos, teatros, dinâmicas e feiras.


Texto original (e readaptado) do artigo escrito para o Jornal Hoje em Dia em 26/10/2009, caderno Empreendedorismo.

domingo, 24 de outubro de 2010

Empreendedorismo já



Infelizmente, não faz parte da cultura brasileira educar os filhos para serem empreendedores. Somos criados para passarmos no vestibular e sermos empregados (com carteira assinada), se possível em uma empresa de renome, de preferância uma multinacional. Se gostarmos de estudar então, aí o nosso futuro estará garantido passando em um bom concurso público. Garantias e garantias são as preocupações de nosso povo. Somos uma nação que se acostumou a jogar na retranca, na defensiva, não partimos pro ataque...pode ser muito arriscado (garantia de novo).

Fato é que os pais (salvo pais empresários) e a escola (até o ensino médio ou até mesmo a universidade) não nos preparam pra sermos empreendedores. É possível sim, que ambos, dentro dos limites de cada idade e com o linguajar adequado, ensinem as crianças e os adolescentes a empreenderem.
Um diferencial do empreendedor, fora algumas características (ver post "Sucesso") é não ficar limitado e focado apenas em seu objeto de estudo. O empreendedor estuda o mundo, conhece e cria tendências, sabe como está a economia, os avanços tecnológicos, as discussões sobre sustentabilidade, toma conhecimento dos resultados do CENSO e mesmo não acreditando nos políticos, sabe o que está acontecendo neste meio, ficando por dentro das leis que podem afetá-lo. Isso é o que chamamos de "Ambiente de Marketing" e conhecer tudo isso pra saber como essas coisas afetam a empresa (negativa ou positivamente) e assim poder tomar uma decisão assertiva é o que chamamos de análise SWOT.
Sim, é ótimo que você saiba muito sobre o que faz, mas não dá pra ficar só nisso. Por isso, leia muito, leia sobre tudo, viaje, aprenda outros idiomas, esteja aberto às mudanças e evoluções (inovações) e esteja preparado para as oportunidades. Faça amizades, feche parcerias, saiba trabalhar em equipe e também valorizar a sua equipe. Tenha suas convicções, mas saiba escutar e respeitar outras ideias. Ninguém é tão bom e tão autosuficente pra não precisar se relacionar.
Há muito o que se falar sobre Empreendedorismo. Assim, nos vemos por qui em outros posts. Este assunto vai longe...
Abraços,
Marcela França
@marcela6mkt